quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Bienal 2012
Doce Terra
Foi em São Paulo que eu nasci.
Já
tive muito orgulho deste fato,
Também
muitas vergonhas já...
Aqui
brinquei, desenvolvi e aprendi,
Professores
de português e química!
Poemas
e alquimias para namorados!
Descobri
arquiteturas, histórias,
E
jardins floridos, plenos de poesia,
Cantados
por os daqui e de outros poentes,
Mais
lindos menos racionais e doentes,
Mais
sentidos, repletos de sentidos!
Aprendi
coisas boas e da vida,
Senti
cheiros fortes e perfumes,
Arrepios
dos climas e de emoções...
Tentei
por muitas e inúmeras vezes,
Recomeçar,
dar por cima a volta,
Reencontrar
o caminho ascendente!
E
sempre... a luz acesa no fim do túnel,
O
convite ao princípio, reiniciando tudo,
Novamente
contando com a garra, com a fé,
Com
a terra rodopiante, dançante, receptiva,
Doce
mel, terra louca esta em que eu nasci!
Aqui
ganhei louros, obtive êxitos, prêmios,
Reli
em relicários os votos da esperança,
Conquistei
amizades, sinceridades, amores.
Aprendi
a perder pessoas amadas,
Histórias
inventadas e vividas também,
Daqui
eu três vezes tentei sumir e fugir...
Mas
hoje nesta imensa e doce terra,
Onde
formato as rugas do meu rosto,
Pago
contas e todo mês é um sufoco,
Reencontro em cada bairro que passo,
Uma
lembrança gostosa do abraço!
Saudade
do que sou... certeira porque vivi!
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