terça-feira, 2 de outubro de 2012


Poetizar

Eu poetizo
No meu livro
Imaginário... sensações,
Destituir-se de fórmulas,
Rimas e métricas incomodam,
Mas questiono-me...
O povo deve se intelectualizar
Ou a poesia se popularizar?
Desculpe a rima,
Não é ironia,
É... sensação de aptidão!
Sem agressões... (é herança!)
Sem medos... (são escolhas!)
Sem vergonhas... (é aprendizado!)
Eu poetizo por que gosto,
Não basta apenas gostar?
Verdade... tem que saber,
Levar as pessoas a pensar.

Incoerências

Quisera ter o dom, bom
De encobrir com sorriso tua voz
De falar sem mentiras tua ginga
Permanecendo forte, o sentimento em nós
Quisera ter certezas maculadas
O mesmo ferir da fada ou da mulher amada
Relembrando sem temores teus receios
Buscar sorrindo no público passeio
Vencendo leve tuas rugas soltas
Faltando leve a tua voz tão rouca
Buscando a fantasia e o delicioso fim
Me perco em sonhos, encontro teu sorriso
Delinío tuas esperanças, seus abraços vivos
E te amo louca, bem mansinho assim.